Ads (728x90)


Por: Diego Sancho (@sanchodiegoo) / Traduzido: María Mercedes Morales C. (@Marymm14

Com vontade de ser engraçado frente as situações fortes, o futebol mundial precisava que Lionel Messi se lesionara para entender até qual ponto ele influi em qualquer equipo. A situação não está reduzida em sua técnica de condução, ou na sua inteligência tática, nem no que ele tem ganhado, senão no grado competititvo que leva consigo. "Graças a Deus o anão frotou o abajur e pudemos ganhar", disse "Chiquito" Romero depois do 1-0 frente Irã no último mundial. Assim é Messi, uma máquina de ganhar partidas que destrói o esforço coletivo do adversário.

Sem Messi não há um plano

Devemos ter claro que depois de 10 anos contando com ele, o Barcelona tem moldeado a sua plantilla para que Messi seja o centro do seu ataque. Agora que ele não está, o plan se diluiu. Na sua substituição, Luis Enrique colocou a Munir (ou Sandro) pelo lateral direito conservando seu 4-3-3, mas é falso que um jovem canterano terá a liberdade, a capacidade ou a compatibilidade do gênio argentino. Por sorte, contam-se com grandes elementos na última linha: Neymar e Luis Suárez. O primero por ser também o protagonista de um sistema ofensivo na sua seleção, será quem comandará o ataque no Barcelona.

Que ele tenha que "atuar como Messi" não significa que cumpla com seus mesmo movimentos. Para começar, a posição de Neymar é muito menos garante de descargas, e pode quitá-lhe surpressa ao jogo pelas suas largas tenências, e este é o ponto mais débil onde pode se notar a ausência do rosarino. Onde existem semelhanças é no fato de que eles são "falsos 9", ambos tendem a centralizar seu movimento para que o equipo possa trabalhar no seu desdobramento, sabendo que nesse homem recai o encerramento do avance.

O desenho tático revela-nos que Sergio Busquets é o membro do meio-campo mas perto de Neymar. A calidade de bom passador do espanhol faz que ele seja importante para orientar a zona de penetração dos atacantes. Perto de Neymar, Sergio pode recuperar as bolas perdidas em seu caminho ao centro ou pode habilitá-lo com um passe. São necessárias as bolas paradas e Busquets pode satisfazer essa demanda.

Sacar o coelho do chapéu

É muito importante que quando a estrelha canarinha dirija-se ao centro, não interfeira com Suárez. O Charrúa é fundamental para que a dupla sul-americana seja eficaz, seus controles orientados e suas diagonais sem o esférico são o contexto que Neymar precisa para encontrar o desenlace frente à goleira. Quando Leo faz esses alley-oop para a direita, ativa aos seus companheiros do tridente. O automatismo de Neymar para procurar o offside transitório, terminando em um ataque ao espaço do "coelho" frente a última defesa, é um recurso de clínica aplicação que faz que sejam muito perigosos. Seu passado recente é prova disso.

Esse Messi-sistema já não pode ser. Agora que Messi é o meia-armador, a ação flui mais por acordos entre jogadores que se entendem, que por uma planificação estratégica. Há certos principios que se mantêm, mas em geral o jogo é livre. Esta essência na qual os jogadores procuram que o brasileiro decida é a mesma que existía com Santos. No Brasil há pouco plano de jogo; o crédito é dado a sua técnica individual para ganhar domínio. O mesmo que acontece no Barcelona, e até agora funciona.

Publicar un comentario